quinta-feira, 6 de novembro de 2008

OBJETIVOS TRABALHADOS NAS AULAS DE ARTES CMEI Theodoro Faé 2008

Pinturas realizadas sobre papel,
com tinta guache, por Ryan,
em 2008.



§ MONTAGEM E ORGANIZAÇÃO DO ATELIER DE ARTES;
§ EXPERIMENTAÇÃO DE MATERIAIS;
§ RECONHECIMENTO DE CORES;
§ DESENVOLVIMENTO DE ORALIDADE E CONCENTRAÇÃO ATRAVÉS DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS;
§ SUPERAÇÃO DE OBSTÁCULOS NA BUSCA DE SOLUÇÕES PARA PRODUÇÃO PESSOAL;
§ EXPERIMENTAÇÃO DE LINGUAGEM ARTÍSTICaS;
§ PINTURA – UTILIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO MATERIAL;
§ EXPLORAÇÃO DE POSSIBILIDADES CRIATIVAS (ESTÉTICAS);
§ MISTURA DE CORES;
§ TINTAS VARIADAS, ANILINAS E AGUADAS;
§ DESENHO;
§ UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES MATERIAIS (CARVÃO, MASSA DE MODELAR, PINCÉIS, LÁPIS, CANETINHAS, GIZ DE CERA, RÉGUA, PAPÉIS DE TEXTURAS E CORES VARIADAS;
§ PRODUÇÃO ABUNDANTE COM O OBJETIVO DE ESTIMULAR A LIVRE EXPRESSÃO E A AMPLIAÇÃO DO REPERTÓRIO GRÁFICO E IMAGÉTICO DE CADA CRIANÇA;
§ DESENHO DE OBSERVAÇÃO DE VIOLÃO E CAVAQUINHO (PROPOSTA INTERDISCIPLINAR);
§ DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA DEIXANDO À CRIANÇA ALTERNATIVAS PARA ESCOLHER A ATIVIDADE QUE DESEJA DESENVOLVER NO MOMENTO DA AULA. (PINTURA, LEITURA DE IMAGENS, DESENHO, COLAGEM, MODELAGEM...);
§ LEITURA DE IMAGENS DE LIVROS INFANTIS COM QUALIDADE ESTÉTICA E LIVROS DE ARTE;
§ MODELAGEM - ARGILA E MASSA DE MODELAR, DESENHO COM MASSA DE MODELAR E PRODUÇÃO DE OBJETOS;
§ COLAGEM COM MATERIAIS DIVERSOS: FOTOMONTAGEM; EVA; CARTOLINA; PAPÉIS COLORIDOS; LÃ E SUCATAS;
§ PRODUÇÃO DE OBJETOS CRIATIVOS: MONTAGEM DE OBJETOS COM SUCATAS, PRODUÇÃO DE MÓBILES COM EVA E ARAME E PRODUÇÃO DE MÁSCARAS;
§ EXPLORAÇÃO DE MÚSICAS DE QUALIDADE DO FOLCLORE E DE ARTISTAS NACIONAIS (ADRIANA CALCANHOTO, BIA BEDRAN, CANTIGAS DE RODA);

A importância do ensino da arte na escola







Educar em arte é proporcionar o desenvolvimento da capacidade criadora através de um processo constante de desconstrução e construção das possibilidades de vida cotidianas. Viver criativamente não é uma capacidade inata, mas sim apreendida com a prática de captar o sensível ao nosso redor.
Cultura é um conjunto de ações que exprime a identidade de um povo, assim, manter o foco na expressão é abrir caminho para manifestações do intelecto que, em seu exercício constante, se fortalece e possibilita ao indivíduo crescer com autonomia e sentir-se capaz de, junto ao grupo, realizar mudanças criativas em seu meio.

Educar em arte é também atuar com o meio ambiente, transformar o social, resistir ao conformismo e aprender a utilizar os problemas como desafios de superação. Disponibilizar o acesso a diferentes linguagens e materiais, desenvolver técnicas vislumbrando as inúmeras formas que podem ser criadas, Formas essas que refletirão as ânsias, os prazeres, a imaginação e as frustrações de cada grupo ou indivíduo. Formas que possibilitem a descoberta de novas formas e possibilidades para outros projetos. E que não sejam formas pré-definidas pelo professor, pois chegar a um produto final uniforme e igual para todos os indivíduos de um grupo é matar as possibilidades estéticas particulares e reproduzir um modelo opressor de produção mecanizada que não leva em consideração os pluralismos.

Educar é identificar problemas e encontrar saídas estéticas para transformá-los. Pintar os muros da rua quando estes se apresentam deprimentes e criar objetos estranhos quando cansamos de ver as formas padronizadas e “úteis” do mundo adultocêntrico que nos cerca. Provocar deslumbre, deleite, ou estranhamento. É deixar-se influenciar e, assim, compartilhar da expressão do outro. O que é diferente de copiar e “reler” obras de artistas famosos, de preeencher espaços em branco ou pintar desenhos pré-prontos. É descobrir as potencialidades de cada indivíduo e explorá-las ao máximo.

Educar em arte pode traduzir um veio de resistência e representatividade social pois, mantém a criança livre para expressar, através de seu corpo, linhas e pinceladas, idéias, sentimentos e capacidades, possibilitando chances de desenvolver sua autonomia, auto-estima e segurança para falar e expressar suas idéias.

Possibilitar meios para criar é aprender que o caos também faz parte do processo de reordenação e que este mesmo processo é cíclico e em constante mutação. Tal compreensão acompanhará a criança pelo resto da vida e mudará sua forma de se relacionar com o mundo, de compreender que a ordem não existe sem o seu oposto e que bem e mal são relativos quando não ferem a liberdade do outro; Que é necessário aceitar o feio se este lhe convém, e renegar o “belo” se este é colocado como um impedimento ao desenvolvimento sensível da expressão.

Buscar uma parceria com os pais e trabalhar de maneira interdisciplinar junto aos projetos desenvolvidos na escola. Ampliar material de referência na área com a montagem de acervo de vídeos, DVDs, músicas, literatura, aparelhos de multimídia e outros que possam ampliar as possibilidades de exploração de outras linguagens dentro do campo das artes.

Assim, respeitar as capacidades da criança e estimulá-la a superar barreiras ressignifica a sua forma de estar no mundo como indivíduo catalizador de mudanças e potencializa o que antes encontrava-se em latência.

Transformar o corpo docente e lhe dar sentidos, confrontar as concepções estéticas televisivas da comunidade e fazer crer que a criança tem uma voz e uma expressão próprias que devem ser respeitadas, fazem parte da luta pela garantia dos direitos de todo cidadão.

BARBOSA, Ana Mae (org.) _ Arte/Educação Contemporânea – Consonâncias Internacionais. Ed. Cortez, 2001.
NACHMANOVITCH, Stephen _ Ser Criativo _ O Poder da Improvisação na vida e na arte, Ed. Summus, São Paulo, 1993.
DELEUZE, Gilles _ Conversações, ed. 34, 2001.
LOWENFELD, V. _ Desenvolvimento da Capacidade Criadora. São Paulo: Atual, 1997.

Movimento II Le passant_0001

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

“Petit Histoires” is made of a series of 50 photographs presentPetit Histoires” is made of a series of 50 photographs presented on print paper and slideshow (using Windows Movie Maker). It inteds to reduce image to its essencial form. Leading the photograph to another sphere, probably less important than the plot and bringing to light the imaginary as a product of reality.

While we let ourselves been envolved by the snapshots, we dive into the script without claiming for conclusion. The short scenes displayed in sequence suggest private and daily stories, moving back and forth from real to ficcional. They invite us to create a story or, who knows, multiple stories through the titles of each movement.

This creative possibility given to the spectator is endowed by an everlasting atmosphere, once it would be recreated several times either by philosophical ideas around photographic representation of real or by the interaction with the short scenes.

The slide show representation is related with the cinematographic language and suggests a pre-established rhythm organized as a continuous movement made by other movements.

On the other hand, printed images, despite their static form, assume a dynamic aspect as they dialogue with a comic strip framework they give the spectator the freedom to choose his own reading rhythm even if the scenes don´t have a closure.


Vitória,02/15/2008


Critical essay about “Petites Histoire”

“Petit Histoires” is made of a series of 50 photographs present Petit Histoires” is made of a series of 50 photographs presented on print paper and slideshow (using Windows Movie Maker). It inteds to reduce image to its essencial form. Leading the photograph to another sphere, probably less important than the plot and bringing to light the imaginary as a product of reality.

While we let ourselves been envolved by the snapshots, we dive into the script without claiming for conclusion. The short scenes displayed in sequence suggest private and daily stories, moving back and forth from real to ficcional. They invite us to create a story or, who knows, multiple stories through the titles of each movement.

This creative possibility given to the spectator is endowed by an everlasting atmosphere, once it would be recreated several times either by philosophical ideas around photographic representation of real or by the interaction with the short scenes.

The slide show representation is related with the cinematographic language and suggests a pre-established rhythm organized as a continuous movement made by other movements.

On the other hand, printed images, despite their static form, assume a dynamic aspect as they dialogue with a comic strip framework they give the spectator the freedom to choose his own reading rhythm even if the scenes don´t have a closure.


Vitória,02/15/2008


Critical essay about “Petites Histoire”

“Petit Histoires” is made of a series of 50 photographs present Petit Histoires” is made of a series of 50 photographs presented on print paper and slideshow (using Windows Movie Maker). It inteds to reduce image to its essencial form. Leading the photograph to another sphere, probably less important than the plot and bringing to light the imaginary as a product of reality.

While we let ourselves been envolved by the snapshots, we dive into the script without claiming for conclusion. The short scenes displayed in sequence suggest private and daily stories, moving back and forth from real to ficcional. They invite us to create a story or, who knows, multiple stories through the titles of each movement.

This creative possibility given to the spectator is endowed by an everlasting atmosphere, once it would be recreated several times either by philosophical ideas around photographic representation of real or by the interaction with the short scenes.

The slide show representation is related with the cinematographic language and suggests a pre-established rhythm organized as a continuous movement made by other movements.

On the other hand, printed images, despite their static form, assume a dynamic aspect as they dialogue with a comic strip framework they give the spectator the freedom to choose his own reading rhythm even if the scenes don´t have a closure.


Vitória,02/15/2008


Memorial descritivo de “Petites Histoire”



“Petites Histoire” é composta por uma série de 50 fotografias e apresentadas sobre papel fotográfico e slide show (usando o Windows Movie Maker). Intende reduzir a imagem a sua essência até que não haja mais a imagem fotográfica em si, até que a narrativa trace um enredo de fatos e revele o imaginário como produto do real.

Ao deixar-se envolver pelas “pequenas histórias”, mergulhamos num roteiro sem pretensões de concluir-se. Os “snapshots” ou cenas curtas, dispostos em sequência, sugerem histórias particularese cotidianas que oscilam entre as imagens do real e do ficcional. Nos convidam, através dos títulos de cada movimento, à criação d uma história ou, quem sabe, de várias histórias.

Essa possibilidade criativa à que se pode permitir o o observador é dotada de uma atmosfera perene, uma vez que contém o poder de se recriar infinitamente seja por fruição filosófica acerca da representação fotográfica, seja pela interação do espectador com as pequenass narrativas imaginárias.

A apresentação em slide show estabelece uma relação com a imagem fotográfica e propõe um ritmo de leitura pré-estabelecido por um movimento contínuo composto por outros movimentos ou histórias.

Já a apresentação em papel fotográfico, apesar de estática, assume um caráter dinâmico na medida em que dialoga com a forma estrutural dos quadrinhos e concede aos espectador a liberdade de estabelecer tempos de leitura variados sem, contudo, finalizar as cenas.

Vitória, 15/02/2008